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Tiago Rodrigues

 

Nasceu na Amadora (Portugal), em 1977. É ator, encenador, dramaturgo, produtor e atual Diretor do Festival d’Avignon, em França.

Desde que começou a trabalhar como ator, há mais de 25 anos, Tiago Rodrigues sempre abordou o teatro como uma assembleia humana: um local onde as pessoas se encontram, como num café, para discutir as suas ideias e partilhar o seu tempo. 

Em 1997, quando ainda era estudante, cruzou-se pela primeira vez com a companhia tg STAN, com a qual começou a colaborar, tendo cocriado e interpretado espetáculos em inglês e francês, apresentados em mais de 15 países. A liberdade que encontrou quando começou a trabalhar com este coletivo belga viria a influenciar os seus trabalhos futuros, confirmando o seu vínculo ao trabalho colaborativo sem hierarquia.

Em 2003, fundou a companhia Mundo Perfeito com Magda Bizarro, através da qual criou e apresentou, ao longo de 11 anos, cerca de 30 espetáculos em mais de 20 países, tornando-se uma presença regular em eventos como Festival d’Automne à Paris, METEOR Festival na Noruega, Theaterformen na Alemanha, Festival TransAmériques no Canadá, kunstenfestivalsdesarts na Bélgica, entre outros. Colaborou com um grande número de artistas portugueses e internacionais.

Foi também professor de teatro em várias escolas, nomeadamente na escola de dança contemporânea PARTS, em Bruxelas, dirigida pela coreógrafa Anne Teresa De Keersmaeker, na escola suíça de artes performativas Manufacture, no projeto internacional École des Maîtres e em instituições portuguesas como a Universidade de Évora, a ESMAE, o Balleteatro ou a Escola Superior de Dança de Lisboa. Dirigiu projetos de pesquisa, formação e experimentação. Paralelamente ao seu trabalho em teatro, escreveu argumentos para filmes e séries televisivas, artigos, poesia e ensaios. 

Nos últimos anos, obteve um reconhecimento internacional alargado e diversos prémios a nível nacional e internacional. Alguns dos seus espetáculos mais reconhecidos são By Heart (2013), António e Cleópatra (2014), Bovary (2014) ou Sopro (2017). Manteve a sua linha colaborativa em projetos como Como ela morre (2019), que escreveu para os tg STAN, ou Please Please Please (2019), que criou com as coreógrafas La Ribot e Mathilde Monnier. As suas peças mais recentes são Catarina e a beleza de matar fascistas (2020), O Cerejal (2021), espetáculo que se estreou no Festival d’Avignon 2021, na Cour d’Honneur du Palais des Papes, e que é a sua primeira encenação de um texto de reportório, Coro dos Amantes (2021), Dans la mesure de l’impossible (2022), criado na Comédie de Genève, ou Hécuba, não Hécuba (2024), criado com a Comédie-Française.

Quer combinando histórias reais com ficção, quer reescrevendo clássicos ou adaptando romances, o teatro de Tiago Rodrigues é profundamente enraizado na ideia de escrever para e com os atores, procurando a transformação poética da realidade através das ferramentas teatrais. Essa aspiração é óbvia em projetos como Occupation Bastille (2016), a ocupação artística do Théâtre de la Bastille, em Paris, por cerca de uma centena de artistas e espectadores. 

Em 2018, foi galardoado com o XV Prémio Europa Realidades Teatrais. Em abril de 2019, foi condecorado pela República Francesa com o grau de Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras (Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres) e, em dezembro do mesmo ano, recebeu o Prémio Pessoa, uma das distinções mais relevantes em Portugal para as áreas cultural e científica. Em dezembro de 2021, o Governo Português atribuiu-lhe a Medalha de Mérito Cultural.

Foi Diretor Artístico do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, durante 7 anos, entre 2015 e 2021, desenvolvendo um projeto de renovação artística dessa instituição centenária e um importante trabalho de democratização, renovação de públicos e circulação no território português e internacional.

Desde setembro de 2022 que assume funções como Diretor do Festival d’Avignon, em França.

O trabalho de Tiago Rodrigues tem sido reconhecido pela sua capacidade de derrubar fronteiras entre o teatro e diferentes realidades, desafiando a nossa perceção de fenómenos sociais ou históricos. Ao longo do seu percurso, tem sido um construtor de pontes entre cidades e países e, ao mesmo tempo, um anfitrião e um defensor de um teatro vivo. 

 

Criações em Teatro:

La Distance (2025)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

No Yogurt for the Dead – Histoire(s) du Théâtre VI (2025)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Coro dos Amantes – Grécia (2024)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Hécuba, não Hécuba (2024)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Tristão e Isolda (2023)
Encenação de Tiago Rodrigues

Dans la mesure de l’impossible (2022)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Coro dos Amantes (2021)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

O Cerejal (2021)
Texto de Anton Tchékhov
Encenação de Tiago Rodrigues

Catarina e a beleza de matar fascistas (2020)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Um outro fim para a Menina Júlia (2019)
Criação de Tiago Rodrigues a partir de August Strindberg

Please Please Please (2019)
Criação La Ribot, Mathilde Monnier e Tiago Rodrigues

Perigo Feliz (2018)
Direção de Tiago Rodrigues (no âmbito do projeto École des Maîtres)

Nada acontece como planeamos (2018)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues (para alunos finalistas La Manufacture – Haute École des Arts de la Scène)

Sopro (2017)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Como Ela Morre (2017)
Texto e conceito de Tiago Rodrigues
Cocriação e interpretação de Frank Vercruyssen, Isabel Abreu, Jolente de Keersmaeker e Pedro Gil

Library (2016)
Texto e conceito de Tiago Rodrigues

Bovary – versão francesa (2016)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues, a partir de Gustave Flaubert 

Je t’ai vu pour la première fois au Thêátre de la Bastille (2016)
Conceito e direção de Tiago Rodrigues

Ifigénia (2015)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Agamémnon (2015)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Electra (2015)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Perna Esquerda de Tchaikovski (2015)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

António e Cleópatra (2014)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Bovary (2014)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Interpretação (2014)
Texto de Jacinto Lucas Pires
Encenação de Tiago Rodrigues

By Heart (2013)
Texto, encenação e interpretação de Tiago Rodrigues

Peça Romântica para um teatro fechado (2013)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Entrelinhas (2013)
Texto de Tiago Rodrigues
Encenação de Tiago Rodrigues e Tónan Quito

Mundo Maravilha (2012)
Cocriação de Alex Cassal, André Calado, Cláudia Gaiolas, Felipe Rocha, Magda Bizarro, Paula Diogo, Renato Linhares, Stella Rabello e Tiago Rodrigues 

Três dedos abaixo do joelho (2012)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Tristeza e alegria na vida das girafas (2011)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

The Jew (2011)
Cocriação de Gillis Biesheuvel, Gonçalo Waddington, Kuno Bakker, Manja Topper e Tiago Rodrigues 

Long Distance Hotel (Revisited) (2011) 
Cocriação de Gilles Polet, Goran Sergej Pristas, Judith Davis, Leo Preston, Tiago Rodrigues e Tónan Quito

Bela Adormecida (2010)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

Hotel Lutécia (2010)
Textos de Tim Etchells, Alex Cassal, Miguel Castro Caldas, José Maria Vieira Mendes, Tiago Rodrigues, Jacinto Lucas Pires e Nature Theater of Oklahoma 
Encenação de Tiago Rodrigues

Long Distance Hotel (2010)
Cocriação de Gilles Polet, Goran Sergej Pristas, Judith Davis, Leo Preston, Tiago Rodrigues e Tónan Quito

Se uma janela se abrisse (2010)
Texto e encenação de Tiago Rodrigues

O que se leva desta vida (2009)
De Gonçalo Waddington e Tiago Rodrigues

Cartões de visita (2009)
Solos de Alex Cassal, Claúdia Gaiolas, Felipe Rocha, Michel Blois, Paula Diogo, Thiare Maia e Tiago Rodrigues

Sempre (2009)
Cocriação Alex Cassal, Cláudia Gaiolas, Felipe Rocha, Magda Bizarro, Michel Blois, Paula Diogo, Thiare Maia e Tiago Rodrigues

Pedro procura Inês (2009)
Cocriação Alex Cassal, Cláudia Gaiolas, Felipe Rocha, Magda Bizarro, Michel Blois, Paula Diogo, Thiare Maia e Tiago Rodrigues

Bobby Sands vai morrer Thatcher assassina! (2009)
Cocriação Alex Cassal, Cláudia Gaiolas, Felipe Rocha, Magda Bizarro, Michel Blois, Paula Diogo, Thiare Maia e Tiago Rodrigues

A Festa (2008)
Texto de Filipe Homem Fonseca, Nelson Guerreiro e Tiago Rodrigues

Yesterday’s Man (2007)
Criação de Rabih Mroué, Tiago Rodrigues e Tony Chakar

A partir de amanhã (2007)
Texto de Tiago Rodrigues
Encenação e interpretação de Cláudia Gaiolas

Urgências 2007 (2007)
Peças curtas de Inês Meneses, Joaquim Horta, José Luís Peixoto, José Maria Vieira Mendes, Mickael de Oliveira e Rui Cardoso Martins
Encenação de Tiago Rodrigues

Duas Metades (2007)
Textos de Patrícia Portela e Tiago Rodrigues
Cocriação de Cláudia Gaiolas, Magda Bizarro, Tiago Rodrigues, Thomas Walgrave e Tónan Quito

Urgências 2006 (2006)
Peças curtas de Filipe Homem Fonseca, João Quadros, Luís Filipe Borges, Nelson Guerreiro, Nuno Artur Silva, Nuno Costa Santos, Patrícia Portela, Pedro Mexia, Pedro Rosa Mendes, Susana Romana e Tiago Rodrigues
Encenação de Tiago Rodrigues

Azul a cores (2006)
Texto de Filipe Homem Fonseca
Cocriação e interpretação de Margarida Cardeal e Tiago Rodrigues

Berenice (2005)
Texto de Jean Racine 
Criação e Interpretação de Cathy Naden, Carly Wys, Frank Vercruyssen e Tiago Rodrigues

Urgências 2004 (2004)
Peças Curtas de Filipe Homem Fonseca, Luís Filipe Borges, Nuno Artur Silva, Nuno Costa Santos, Pedro Mexia, Susana Romana e Tiago Rodrigues 
Encenação de Tiago Rodrigues

Stand-up Tragedy (2003)
Texto de Luís Filipe Borges, Nuno Costa Santos e Tiago Rodrigues
Encenação de Tiago Rodrigues

 


Fotografia 1: © Christophe Raynaud de Lage – Festival d’Avignon
Fotografia 2: © Filipe Ferreira

 

 

Ator, encenador, dramaturgo e produtor português, Tiago Rodrigues (1977) é um defensor de um teatro vivo e profundamente enraizado na ideia de escrever para e com os atores. Procura constantemente a transformação poética da realidade através das ferramentas teatrais. Desde setembro de 2022, é Diretor do Festival d’Avignon, em França.

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